Primeiramente quero agradecer ao Chef Adriano Vasconcelos e à Rosy pelo convite para fazer parte desse time de primeira grandeza que colabora com o blog. Destaco o excelente trabalho realizado pelo casal em prol da gastronomia, promovendo a difusão dos conhecimentos adquiridos em longos anos de incansável trabalho na área.
Vendo o trabalho desse casal, ao participarmos do curso Sabores do Mediterrâneo, durante o qual degustamos pratos de sete países, podemos afirmar, sem medo de errar, que a cozinha é pura magia. Certamente são necessárias excelentes matérias-primas. E as técnicas culinárias, que são pura ciência, são importantíssimas. Mas a mão do cozinheiro com seu toque pessoal é um dom divino. Da soma de todos esses fatores é que surge a magia. Mas a magia branca, aquela boa.
Vendo o trabalho desse casal, ao participarmos do curso Sabores do Mediterrâneo, durante o qual degustamos pratos de sete países, podemos afirmar, sem medo de errar, que a cozinha é pura magia. Certamente são necessárias excelentes matérias-primas. E as técnicas culinárias, que são pura ciência, são importantíssimas. Mas a mão do cozinheiro com seu toque pessoal é um dom divino. Da soma de todos esses fatores é que surge a magia. Mas a magia branca, aquela boa.
De fato, sem desmerecer as madeleines de Proust, o que além de um prato consegue invocar um particular momento de nossa vida? Pode ser aquele que nos preparava nossa querida avó quando éramos pequenos; pode ser a primeira vez que provamos uma ostra; ou pode, ainda, ser o dia em que corajosamente nos aventuramos a cozinhar para uma mulher amada.
Claro que não precisa ser necessariamente um prato perfeito, degustado num dos famosos templos da gastronomia. Pode tranquilamente ser imperfeito, mas com a missão de ter sido o prato certo no momento certo. E a magia às vezes pode até mais: existem pratos sobre os quais apenas lemos, que não provamos jamais, que invocam um momento nunca vivido por nós, mas que habita nosso imaginário pessoal. Quem nunca desejou ter vivido na fabulosa Paris da Bélle Époque? Basta pensar num belo pato com laranja e aquele mundo é imediatamente invocado. Certamente um manifesto de Toulouse Lautrec ou a Torre Eiffel teriam o mesmo efeito, mas a cozinha tem o monopólio da magia invocativa...Nada consegue superá-la. Alguma coisa pode até estar à altura, mas superá-la nunca.
O que pode ser mais gaúcho do que um churrasco ou mais paraense do que o pirarucu com banana da terra? Ou até mesmo nossa deliciosa feijoada, apreciada por todos os brasileiros de todas as regiões do país, mas que à simples menção de seu nome nos remete ao jeitinho e jingado do carioca, com suas belas praias e lindas morenas. Nada.
A cozinha tem a vantagem sobre um Toulouse Lautrec o qual não pode ser degustado, mas as comidas sim. E no âmbito da própria comida, a magia torna-se fantasmagórica, surreal e assustadora: passamos, em questão de instantes, dos pampas gaúchos para o úmido e quente de Belém e dali para a brisa das praias cariocas.
Um prato, aliás, uma viagem, cansativa, mas a qual se completada, torna-se uma das mais belas brincadeiras do mundo. Brincadeira essa muito bem retratada no filme Ratatuille, na pessoa do crítico gastronômico Egon no restaurante parisiense Gusteau ao degustar o prato predileto de sua infância.
Semana que vem vamos falar de um produto que está tomando conta do noticiário gastronômico, a bottarga, iguaria italiana, mais precisameente da Sardenha, que estamos iniciando o processo de produção pioneira em Brasília. Temos obtido excelentes resultados alcançando níveis de qualidade e sabor compraráveis aos do país da bota.
Até a próxima semana.
Claro que não precisa ser necessariamente um prato perfeito, degustado num dos famosos templos da gastronomia. Pode tranquilamente ser imperfeito, mas com a missão de ter sido o prato certo no momento certo. E a magia às vezes pode até mais: existem pratos sobre os quais apenas lemos, que não provamos jamais, que invocam um momento nunca vivido por nós, mas que habita nosso imaginário pessoal. Quem nunca desejou ter vivido na fabulosa Paris da Bélle Époque? Basta pensar num belo pato com laranja e aquele mundo é imediatamente invocado. Certamente um manifesto de Toulouse Lautrec ou a Torre Eiffel teriam o mesmo efeito, mas a cozinha tem o monopólio da magia invocativa...Nada consegue superá-la. Alguma coisa pode até estar à altura, mas superá-la nunca.
O que pode ser mais gaúcho do que um churrasco ou mais paraense do que o pirarucu com banana da terra? Ou até mesmo nossa deliciosa feijoada, apreciada por todos os brasileiros de todas as regiões do país, mas que à simples menção de seu nome nos remete ao jeitinho e jingado do carioca, com suas belas praias e lindas morenas. Nada.
A cozinha tem a vantagem sobre um Toulouse Lautrec o qual não pode ser degustado, mas as comidas sim. E no âmbito da própria comida, a magia torna-se fantasmagórica, surreal e assustadora: passamos, em questão de instantes, dos pampas gaúchos para o úmido e quente de Belém e dali para a brisa das praias cariocas.
Um prato, aliás, uma viagem, cansativa, mas a qual se completada, torna-se uma das mais belas brincadeiras do mundo. Brincadeira essa muito bem retratada no filme Ratatuille, na pessoa do crítico gastronômico Egon no restaurante parisiense Gusteau ao degustar o prato predileto de sua infância.
Semana que vem vamos falar de um produto que está tomando conta do noticiário gastronômico, a bottarga, iguaria italiana, mais precisameente da Sardenha, que estamos iniciando o processo de produção pioneira em Brasília. Temos obtido excelentes resultados alcançando níveis de qualidade e sabor compraráveis aos do país da bota.
Até a próxima semana.
Chef Flávio Pimentel, é uma grande honra tê-lo abrilhantando a nossa revista eletrônica. Ganhamos nós, ganham os candangos e todos aqueles que compreendem o que é a verdadeira Gastronomia. Cozinha de raíz, cozinha-verdade. A valorização do ingrediente, da cultura local, da técnica tradicional, dos utensílios folclóricos, unindo num só ambiente a culinária, as bebidas, a música em um agradável ambiente de comensalidade e prazer, muito prazer. É assim que me senti ao ler seu texto. Obrigado, amigo.
ResponderExcluirChef Adriano Vasconcelos