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19.4.10

Doce de Leite

Quem não gosta de doce de leite?
É um clássico em toda a América Latina. Doce de leite para nós, brasileiros, dulce de leche para os argentinos, manjar blanco ou arequipe na Colombia, cajeta para os mexicanos, e vem sendo muito apreciado na Europa nos últimos anos, especialmente na Espanha.
A origem do doce de leite é um motivo de discussão entre a Argentina e o Uruguai. Há inclusive uma bela história no Museo Histórico de la Nación na Argentina, sobre a criação do doce. Por ser meio extensa, segue o link

Receita da Semana:

Sorvete de doce de leite

400 g de doce de leite
50 g de açúcar
400 ml de creme de leite fresco
200 ml de leite

Modo de Preparo
Em uma panela, misture o doce de leite com o açúcar e o leite e leve ao fogo médio, até ficar bem derretido. Em uma vasilha separada, bata o creme de leite até ficar consistente, mas ainda líquido.
Depois de derretido o doce, leve ao freezer para esfriar rápido, até temperatura ambiente. Misture o creme batido com uma espátula, mexendo apenas o suficiente para que a mistura se torne homogênea. Leve ao freezer por 4 horas, e sirva!

12.4.10

Sabores da América Latina

Bem-vindos aos Sabores da América Latina, toda segunda-feira postarei um pouco sobre a  historia, cultura e receitas latinas.
Cores vivas, sabores frescos, salgado com ácido, pimenta e doces de encher os olhos, parecem ser as melhores palavras para descrever uma cozinha com influências de todos os lados do globo, mas vamos ao que interessa:

Receita da semana:      Ceviche 

O Ceviche é um prato peruano que consiste em marinar pequenos pedaços de peixe branco, com pouca gordura e menos fibrosos, em suco de limão, tão importante que tem o seu próprio dia em 28 de julho, e faz parte do patrimônio cultural do país.
Antes da chegada dos espanhóis com os limões no século XVI o ceviche era marinado com pimentões e tumbo, uma fruta similar ao maracujá, mas hoje o limão é um ingrediente essencial nesse prato que pode ser uma entrada, ou prato principal.


Ingredientes para o  Ceviche:
300g de filé de peixe branco (tilápia, corvina, robalo)
Suco de aproximadamente 6 limões
Suco de 1 laranja
Meia cebola em rodelas
1 xícara de salsinha ou coentro
Sal e pimenta do reino a gosto


Modo de Preparo:
Corte o peixe em pedaços pequenos de aproximadamente 3 ou 4cm e reserve ainda crus num bowl de vidro ou plástico, esprema o suco dos limões e da laranja e adicione ao peixe até cobrir por completo, por último adicione a salsinha ou o coentro, o sal, pimenta e a cebola e deixe marinar por 1 hora.
Sirva em pratinhos individuais sobre uma folha de alface com um pouco de pão ou batatas assadas com casca, para balancear a acidez.
Obs: Quem quiser enriquecer seu ceviche com lula, polvo, ou camarões não esqueça que estes devem ser cozidos antes de entrar na marinada.

11.4.10

Muitas novidades na revista Brasília de Dólmã

A partir da última semana, a revista eletrônica de Gastronomia Brasília de Dólmã passou a contar com preciosos colaboradores que vão escrever todos os dias para o deleite dos nossos seguidores.
Às segundas, o chef Germano Lisboa vai escrever sobre a culinária latino-americana. Terça-feira é a vez de Antonio Duarte, presidente da Associação Brasileira de Sommeliers - Brasília, falar um pouco sobre vinho. Na quarta-feira, a chef Ana Paula Mota fala de cozinha brasileira. Toda quinta, a chef Carol Graupner ensina receitas e dá dicas quentes de Gastronomia. Sexta-feira é a vez da graciosa chef Tainá Zaneti nos brindar com a ecogastronomia. Aos sábados, a professora Rosy Vasconcelos vai nos manter atualizados sobre cursos, feiras e congressos de Gastronomia. E aos domingos é minha vez, chef Adriano Vasconcelos, ensinando receitas tradicionais e defendento a culinária de raiz!

É isso mesmo, todos os dias um especialista vai escrever no blog e deixar nossos seguidores por dentro do que há de melhor no mundo da culinária.

Hoje, falo um pouco sobre a bandeira culinária nacional, a moqueca.
Fruto da união das culturas européia, africana e ameríndia, a moqueca nasceu na Bahia do século XVI.
O nome vem do moquém, o método de cozinhar os alimentos diretamente no fogo, tradição indígena brasileira: originalmente feita numa grelha de varas ou ainda apenas folhas de árvores cobertas por cinzas quentes. Os alimentos eram assim "moqueados".
O prato leva tradicionalmente peixes de rio, mas fica delicioso também com peixes de mar. Pode ainda ser feito com frutos do mar.
Na tradição baiana, não pode faltar o azeite de dendê e o leite de coco, contribuições africanas, além de cebolas, pimentões e tomates.
O clássico tempero português: cebola, alho, pimenta-do-reino e sal está sempre presente e o toque especial está no coentro, fundamental neste prato baiano que é a cara do Brasil.
Além da moqueca baiana, também encontramos a moqueca capixaba, mineira e paulista. A capixaba leva óleo de urucum e a mineira pode ser feita com o peixe surubim ou com frango.

No dia 22 de abril, dia do descobrimento do Brasil, vamos dar um curso que além da moqueca ensinará outros pratos baianos como acarajé, vatapá, farofa de dendê, pirão e quindins de Iaiá. Informações: http://paixaofogaoearte.blogspot.com

Até o próximo domingo!