11.4.10

Muitas novidades na revista Brasília de Dólmã

A partir da última semana, a revista eletrônica de Gastronomia Brasília de Dólmã passou a contar com preciosos colaboradores que vão escrever todos os dias para o deleite dos nossos seguidores.
Às segundas, o chef Germano Lisboa vai escrever sobre a culinária latino-americana. Terça-feira é a vez de Antonio Duarte, presidente da Associação Brasileira de Sommeliers - Brasília, falar um pouco sobre vinho. Na quarta-feira, a chef Ana Paula Mota fala de cozinha brasileira. Toda quinta, a chef Carol Graupner ensina receitas e dá dicas quentes de Gastronomia. Sexta-feira é a vez da graciosa chef Tainá Zaneti nos brindar com a ecogastronomia. Aos sábados, a professora Rosy Vasconcelos vai nos manter atualizados sobre cursos, feiras e congressos de Gastronomia. E aos domingos é minha vez, chef Adriano Vasconcelos, ensinando receitas tradicionais e defendento a culinária de raiz!

É isso mesmo, todos os dias um especialista vai escrever no blog e deixar nossos seguidores por dentro do que há de melhor no mundo da culinária.

Hoje, falo um pouco sobre a bandeira culinária nacional, a moqueca.
Fruto da união das culturas européia, africana e ameríndia, a moqueca nasceu na Bahia do século XVI.
O nome vem do moquém, o método de cozinhar os alimentos diretamente no fogo, tradição indígena brasileira: originalmente feita numa grelha de varas ou ainda apenas folhas de árvores cobertas por cinzas quentes. Os alimentos eram assim "moqueados".
O prato leva tradicionalmente peixes de rio, mas fica delicioso também com peixes de mar. Pode ainda ser feito com frutos do mar.
Na tradição baiana, não pode faltar o azeite de dendê e o leite de coco, contribuições africanas, além de cebolas, pimentões e tomates.
O clássico tempero português: cebola, alho, pimenta-do-reino e sal está sempre presente e o toque especial está no coentro, fundamental neste prato baiano que é a cara do Brasil.
Além da moqueca baiana, também encontramos a moqueca capixaba, mineira e paulista. A capixaba leva óleo de urucum e a mineira pode ser feita com o peixe surubim ou com frango.

No dia 22 de abril, dia do descobrimento do Brasil, vamos dar um curso que além da moqueca ensinará outros pratos baianos como acarajé, vatapá, farofa de dendê, pirão e quindins de Iaiá. Informações: http://paixaofogaoearte.blogspot.com

Até o próximo domingo!

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